sexta-feira, 27 de abril de 2007

XML

A linguagem XML surgiu como uma forma de organizar a WEB, assim como o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) surgiu como alternativa ao Sistema de Arquivo. Dessa forma, percebe-se que a evolução decorre principalmente da necessidade de algo melhor.


A linguagem XML se assemelha com a linguagem HTML. Ambos representam determinado conteúdo. Entretanto, na linguagem HTML o conteúdo encontra-se desestruturado, o que dificulta a compreensão. Mas, por outro lado, essa linguagem também representa a forma como o conteúdo deverá ser apresentado. Já na linguagem XML o conteúdo encontra-se estruturado, o que facilita a compreensão e proporciona a compreensão do conteúdo também por máquinas. Entretanto, a Linguagem XML não provê detalhes de formatação.


Para transformar o conteúdo que esteja na linguagem XML em HTML, proporcionando uma melhor aparência da página deve ser necessário o uso de um conversor, o qual é chamado de processador XSL. Entretanto, o código XML ainda continua por trás da página, para que a máquina continue a entender o conteúdo. XML está estruturada em forma de árvore e sua construção depende do conhecimento de algumas terminologias específicas e em alguns casos muito parecidas com HTML. Dentre essas terminologias estão o uso de um tag inicial e final para cada elemento e colocação de atributos entre aspas. É válido ressaltar, ainda, que XML preserva os espaços em branco, diferentemente de HTML.

A linguagem XML é apenas um passo para que toda a WEB possa ser utilizada por máquinas. Sendo que a construção dessa WEB para ser usufruída por máquinas é chamada de WEB Semântica. Isso trará grandes benefícios para os usuários da informação. Já que no nível em que o processo já se encontra, a comunicação entre sistemas diferentes é possível, a integração de Sistemas de Bancos de Dados incompatíveis também, dentre outros. Imagine, agora, quando todas as informações disponíveis na WEB puderem ser utilizadas pelas máquinas... Nesse nível, todo conteúdo disponível poderia ser relacionado facilmente.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Consultas ao Banco de Dados

Pensando nas principais consultas que os clientes da Clínica Médica, descrita nos posts anteriores, poderiam fazer, buscamos construí-las. Para tanto, fizemos uso da linguagem SQL. Deve-se levar em consideração, entretanto, que a construção dessas consultas não é trivial, pois envolve o conhecimento amplo dessa linguagem, que às vezes pode se tornar complicada a medida que a busca vai sendo refinada. Além disso, a construção desses comandos de busca é de extrema importância. Já que quando se faz uma determinada consulta usando a linguagem correta, se espera que os dados apareçam da forma como imaginado e, caso isso não ocorra, possíveis problemas devem existir no Banco de Dados criado. Dessa forma, através da consulta se pode perceber possíveis erros cometidos ainda na criação das tabelas e de seus campus, erros cometidos na criação de relacionamentos entre essas tabelas, na inserção dos dados e até mesmo na escolha errada de uma chave primária de uma tabela.
Outro fato interessante, é que já que os pacientes terão acesso a esse Banco de Dados, os dados consultados devem aparecer de forma clara, organizada e facilitada. Além disso, se deve restringir as informações que o paciente pode acessar e proteger para que essas informações não sejam modificadas por ele. Ou seja, o cliente deverá ter acesso a determinadas informações e poderá, apenas, agendar a consulta inserindo seus dados pessoais. Entretanto, o paciente não poderá modificar os dados já existentes.
Algumas das consultas feitas envolvem a função SELECT, para mostrar os horários disponíveis de um determinado médico, a função INSERT para pré-agendar a consulta e UPDATE para confirmar a consulta.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

SQL

Dando continuidade as aulas sobre banco de dados, discutimos sobre Linguagem de Consulta Estruturada- SQL. A linguagem SQL é uma linguagem de consulta, de definição da estrutura e modificação de banco de dados. Além de ser um meio de definição para especificação de restrições de segurança. Essa linguagem é constituída de diversas partes e, dentre elas, a parte de Autorização e Integridade me chamaram a atenção. Isso porque no Banco de Dados da Clínica Médica que devemos montar, os clientes terão de ter acesso a esse banco para verificar horários disponíveis e agendar sua consulta. Assim, pela Integridade, atualizações não permitidas serão bloqueadas e, pela Autorização, você pode especificar os direitos de acesso e possíveis visualizações e relacionamentos.
Para compreendermos a estrutura básica da SQL, aprendemos utilizar alguns termos de consulta em um banco de dados criado pela professora sobre Cia Aéreas. Dentre as expressões mais comuns e simples da linguagem de consulta estão select, from e where. Entretanto, apesar de simples elas permitem uma consulta bem filtrada e de fácil compreensão. A expressão Select se refere ao campo a ser pesquisado, a expressão From se refere a tabela em que esse campo se localiza e a expressão Where se refere a possíveis restrições a serem feitas a essa consulta. Como exemplo, poderíamos consultar, utilizando Select, o nome dos passageiros de uma tabela específica, com auxílio de From e, restringir essa pesquisa aos passageiros que moram em determinada cidade, com auxílio de Where. Você ainda, pode utilizar vários comandos para tornar a busca mais específica. Esses comandos podem parecer complicados a primeira vista, mas depois de utilizados eles se tornam simples e de importante utilidade, pois permitem relacionar mais de uma tabela e ordenar a busca. Para ordenar a busca em ordem ascendente, por exemplo, pode-se utilizar a expressão Order by.
Enfim, para entender melhor os comandos, nada melhor que a prática e é esse o próximo passo de nosso trabalho, pois teremos que utilizar os comandos certos para promover uma busca adequada ao nosso banco de dados da Clínica Médica.